Banco Central e CMN
Taxas reduzidas, mais recursos para habitação e novas regras que facilitam o acesso ao financiamento imobiliário. Oportunidade ampliada para conquistar a casa própria.
O novo modelo de financiamento imobiliário, anunciado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e Banco Central (BC), traz mudanças importantes e maior acesso ao crédito habitacional.
Com o objetivo de otimizar o uso dos recursos das poupanças e outros instrumentos de captação, a novidade visa beneficiar principalmente famílias que não participam de programas habitacionais tradicionais.
As instituições financeiras terão maior flexibilidade para gerir ativos e passivos e, ao mesmo tempo, o processo mantém a segurança e qualidade das operações, com regras claras para originação de crédito.
Como solicitar o financiamento imobiliário
Para aplicar ao novo modelo, o interessado deve:
- Procurar uma instituição financeira credenciada.
- Apresentar documentos pessoais, comprovante de renda e dados do imóvel.
- Simular condições e escolher o melhor plano de pagamento de acordo com seu perfil.
- Aguardar a análise de crédito e avaliação do imóvel.
- Assinar contrato e receber o financiamento após aprovação.
Principais vantagens do novo sistema
A principal vantagem é o acréscimo imediato de R$ 36,9 bilhões em recursos para habitação em relação ao modelo anterior, resultando em mais opções para quem busca o imóvel próprio.
A expectativa é de juros mais baixos, já que as instituições poderão utilizar melhor os recursos, além de contar com parâmetros flexíveis para financiamentos de até R$ 2,25 milhões pelo SFH.
O modelo também amplia o período de validade dos financiamentos para fins de direcionamento, estimulando imóveis de até R$ 1 milhão com opções de até sete anos.
Outro diferencial é a atualização nos limites do FGTS, facilitando o uso de recursos desse fundo para entrada, amortização ou quitação do financiamento.
Estudos e debates do setor garantiram regras robustas e atuais, proporcionando mais segurança para as instituições e consumidores.
Desvantagens e pontos de atenção
Apesar das melhorias, o aumento gradual do percentual de aplicação dos depósitos de poupança poderá exigir adaptação dos bancos, gerando ajustes nas operações.
A obrigatoriedade de maior destinação de recursos pode pressionar as instituições financeiras menores, exigindo maior captação via LCIs e LIGs.
O novo sistema terá impacto gradual, com plena vigência apenas a partir de 2027, o que pode limitar resultados imediatos para quem deseja financiar agora.
Além disso, ainda será necessário acompanhar o comportamento do mercado quanto às taxas e condições específicas.
Há mudanças no período de computação dos financiamentos, que variam de acordo com valor e finalidade do imóvel, afetando as opções disponíveis.
Veredito: vale a pena solicitar?
O novo modelo oferece, em linhas gerais, mais segurança e recursos para o crédito imobiliário, especialmente para famílias de renda média e baixa.
A modernização das regras pode se traduzir em mais ofertas e melhores condições, com taxas potencialmente menores e prazos adequados para variados perfis.
Porém, é importante analisar o cenário das instituições, simular diferentes propostas e verificar suas necessidades antes de fechar o contrato.
A recomendação, portanto, é acompanhar a evolução das regras e aproveitar as oportunidades abertas pelo novo sistema.